1.4.08

A resenha da semana

Fui a um chá de bebê no domingo. Entre grávidas, mães e curiosos em geral, acho que estou virando uma espécie de minicelebridade nesse microscosmos da zona-sul carioca. Por quê? Simplesmente porque meu parto foi normal e não cesárea. Tem gente que me disse que não conhece mais ninguém que tenha tido parto normal.
Mundo estranho, esse.
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Foi bem a tempo. Confesso que eu já estava quase achando que os meus agora numerosíssimos fios de cabelo branco eram, por assim dizer, "um charme". Porque durante a gravidez não é bom pintar o cabelo, dizem. Depois que ela nasceu, fiquei com preguicite, porque o salão é láááá no Leblon, porque tem que ficar um tempão com a tinta na cabeça, e parará etcétera. Aí recebi uma foto tirada no finzinho do ano passado, naquele casamento, vocês lembram. E talvez por ser em PB, a foto realçava a montoeira embolada de fios prateados e absolutamente horrendos. No dia seguinte dei um jeito de deixar Mathilde na casa da avó e me submeti ao ritual. Ufa. Por pouco.
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Tenho uma filha que nem fez três meses ainda e agora só quer ficar em pé, toda durinha, e todo dia fala pelos cotovelos, na linguagem lá dela. Mas assim, discursos inteiros. Ai, eu mereço.
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Acho que estou com umas cinco frentes de trabalho abertas simultaneamente. Meio sem querer, acho que nunca trabalhei tanto. Tem essa coisa, maternidade dá o maior pique. Mas, ainda falando de trabalho, alguém no mundo já conseguiu entender como funciona o Microsoft Access sem ter que fazer um curso intensivo de dois anos? Existe algum programa menos user-friendly do que esse? É aquela história: eu achava que levava "o maior jeito" para línguas até que resolvi estudar alemão. Pff. Da mesma forma, eu achava que poderia trabalhar com qualquer programa do Office até me deparar com o Access. Perdi muitas horas. Desisti.
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Se a sua mãe, a sua avó, a sua sogra reclamam que as fotos no computador não bastam, que elas querem mesmo é ter umas fotos do seu bebê impressas para poder mostrar para as amigas (sim, porque no fundo é disse que se trata), faça um agrado e dê um troço bonitinho: um fotolivro. É fofo, fica bonitinho. Fiz vários, do menor formatinho disponível (mais barato também), pelo site das Americanas. Um sucessamba, podes crer. E não, eu não ganho nada com isso, é propaganda de graça mesmo.
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Tenho uma filha que tem uma bata da Zara. De novo: eu mereço.

9 comentários:

Anunciação disse...

Queria poder ver e ouvir a conversa de Mathilde.Deve ser o máximo.

Anônimo disse...

Adorei a disposição da mathilde para a boa conversa, essa promete, e deve ser muito lindo vê-la nesse tatibitate...:)
Gostei da idéia do fotolivro, vou lá ver.
um abraço e beijo na fofa,
clara lopez

vera maria disse...

Ah, anna, desculpe minha ignorância, mas o que significa ter uma bata da Zara? :)
abraço,
clara lopez

Anônimo disse...

Oi Anna,
Anaís tem dois bodies da Zara dadas pela avó coruja! E ela também só quer ficar de pé, conversa muito e faz pequenos city tours pelo berço e carrinho, estica as perninhas levanta o bumbum e caminha esfregando o rostinho pelo colchão! Uma figura!
beijos em vocês

Anônimo disse...

Oi Anna, avó e sogra são iguais em qualquer lugar, né? A minha mãe vivia se queixando que não tinha fotos dos netos com meus irmãos... Ensinei-a a usar o computador. Parou de reclamar.

Anônimo disse...

Estou quase te entrevistando também sobre o parto normal...

Isabella Kantek disse...

Identifiquei-me com o seu post. O parto da minha filha também foi normal - lembro-me da enfermeira contar que dos 49 partos (mudança de lua no dia em que filhota nasceu) da maternidade, apenas 2 não foram cesáreas! Tive a sorte de contar com uma médica excelente que defende o parto normal, isso no Brasil infelizmente não é a regra. As consultas eram salgadas, de fato, mas valeu cada centavo. Se eu tivesse continuado com a médica do seguro saúde muito provavelmente teria acabado com uma cesárea.

Ah, as avós...umas exibidas! Se morasse aqui ia ficar louca com a variedade de livrinhos, cartões, calendários, etc.

Abraço pra você e pra Mathilde lindona.

Anônimo disse...

"...só quer ficar em pé, toda durinha, e todo dia fala pelos cotovelos..."
Afe! O Digão é assim tb, igualzinho. Já disse pra Minha Querida que daqui a uns anos, os bebês já nascerão falando, talvez com dentes.
De novo: afe!

anna v. disse...

Anunciação, a gente está gravando e filmando. Um dia aprendo a colocar essas coisas no blogue.
Clara, tá uma loucura, cada vez mais tagarela. É muito engraçado mesmo. Ué, bata da Zara é uma blusinha comprada nessa loja. Como vou explicar?
Liliane, que bom que você também está curtindo essa fase. Eu estou achando um barato poder acompanhar tudo assim de pertinho.
F., mãe, sogra e avó, todas mexem com computador, e todas reclamaram as fotos impressas. Tem certas coisas que, você sabe.
Alena, pode perguntar o que quiser.
Isabella, meu médico é um verdadeiro "parteiro". E é de plano de saúde. Um achado!
Camilo, é verdade. Eles já vêm com chip.